Jan Oblak faz uma das suas melhores partidas na carreira e segura o empate para o Atlético – por Diego Cunha
Real e
Atlético de Madrid duelaram pelo jogo de ida das quartas de final Uefa
Champions League no estádio Vicente Calderón. Diante a nova “freguesia” que o
Atlético vem impondo nos Merengues,
todos acharam que seria um jogo teoricamente fácil para os Colchoneros pelo menos no seu estádio. Mas não foi isso o que
aconteceu.
O Real
jogou como time titular e apenas uma única mudança: o zagueiro Raphael Varane
no lugar do luso-brasileiro Pepe. Mudança levada em conta pela maioria dos
torcedores, já que o francês vem colecionando boas partidas, tanto pelo Real
quanto pela Seleção Francesa.
Já os rojiblancos contaram com a volta do
centroavante croata Mario Mandzukic, e uma surpresa revelada uma hora antes do
jogo. O goleiro esloveno Jan Oblak iria para o jogo, e foi o melhor jogador de
mais uma edição deste Clássico de Madrid. O sempre exigido Antoine Griezmann
pouco fez ontem; destaque para um bom chute após falha de Sergio Ramos e defesa
de Iker Casillas.
Dois
jogadores que não podemos deixar de citar são Luka Modric e Toni Kroos, peças fundamentais
no time Merengue. Ambos possuem
talento e qualidade com saída de bola e marcação. O esquema do Real Madrid ontem
deixou o croata e o alemão como volantes e James Rodriguez flutuando no meio de
campo, dando toques profundos para o trio ‘BBC’ (Bale, Benzema, e Cristiano
Ronaldo).
Diego Simeone,
técnico atleticano, seguiu seu protocolo. Linhas de 4, compactando o meio de
campo com a zaga e explorando contra-ataques, porém esse esquema acabou não
funcionando. Carlo Ancelotti parece ter estudado muito o time Colchonero porque fez uma marcação muito
forte no time. O Atlético jogou no 4-5-1 e o Real como sempre jogando no 4-3-3
usando Gareth Bale para recompor o meio de campo.
O jogo
da volta é dia 22 de abril, no Santiago Bernabéu, casa do Real. Quem ganhar
está na semifinal da Liga dos Campeões da Europa. Empate com gols dá Atlético
pela regra de gols fora. Empate sem gols, penalidades máximas. O lado branco da
cidade segue na luta por “La Décima Primera”. O lado vermelho quer a revanche
da final passada em busca do seu primeiro título. Agora é matar ou morrer em
Madrid.
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