Por Caio Henrique e Lucas Ribeiro
Neste último domingo de páscoa, o Corinthians mostrou mais uma vez que é sim o time com maior organização em nosso país. Time compacto, que não deu espaço algum ao Santos no primeiro tempo, envolveu o time da baixada com triangulações perfeitas e anulou com qualidade as principais peças do Peixe.
Neste último domingo de páscoa, o Corinthians mostrou mais uma vez que é sim o time com maior organização em nosso país. Time compacto, que não deu espaço algum ao Santos no primeiro tempo, envolveu o time da baixada com triangulações perfeitas e anulou com qualidade as principais peças do Peixe.
Em um clássico que não tinha
nenhum tipo de expectativa, pois ambos os times já estavam classificados,
mostrou-se que um duelo deste porte é um campeonato à parte. O jogo teve tudo
que um clássico precisa ter: estádio lotado, pressão do mandante, milagre do
goleiro, confusão entre jogadores e belíssimos gols.
Na primeira etapa o Corinthians
mandou no jogo, pressionou muito, desde a saída de bola da equipe santista. Quando
não, marcava do meio para trás e o Santos ficava perdido. Atacou muito bem com
o quarteto Elias, Renato Augusto, Jadson e Guerrero. Jadson está mostrando um futebol de altíssima
qualidade esse ano, movimentação, passes perfeitos, gols importantes e com isso,
ajuda muito Elias a se destacar, como vem acontecendo ao decorrer dos jogos.
Com toda pressão corintiana,
seria inevitável as chances claras de gol, e isso aconteceu. Foi quando
Vladimir, goleiro reserva do Peixe (que a torcida Nunca criticou, rs)
protagonizou um lance magistral em Itaquera; fez um verdadeiro milagre em uma
sequência de defesas, primeiro na cabeçada de Guerrero, na volta o mesmo Guerrero
chutou e o arqueiro santista pegou de novo.
No entanto, milagres acontecem poucas
vezes e Felipe (zagueiro que a torcida contiana também nunca criticou,rs) abriu
o placar em uma linda cabeçada, após cobrança de escanteio de Jadson. Assim acabaram
os primeiros 45 minutos.
Veio o segundo tempo e o Santos
acordou para o duelo. O Peixe se lançou ao ataque, mas estava lento nos contras
ataques. Geuvânio entrou no Lugar de Elano e a cara do jogo mudou
completamente. Os “velhinhos da Vila” comandaram as ações, atacando bem,
marcando Guerrero. Até que em uma linda jogada, que se iniciou com Geuvânio,
passou por Chiquinho e terminou em Ricardo Oliveira. O empate equilibrou as
ações, o jogo ficou lá e cá, nervos à flor da pele, cartões por confusões entre
Geuvânio e Sheik, que também pisou em Renato e não foi expulso. O confronto
surpreendente que termina em empate.
A aposta do treinador santista em
Elano deu resultado nos primeiros 15 minutos. O Santos conseguiu reter a bola e
trocar passes, segurando o ímpeto do Corinthians. Ao passar do tempo, o Timão
encaixou a marcação e Renato Augusto entrou no jogo. Se Guerrero não estivesse
num dia tão azarado, a equipe do Parque São Jorge teria resolvido o jogo na
primeira etapa.
O treinador do Santos mudou a
atitude do time no intervalo. O time da Vila foi para cima do rival, procurando
o gol de empate. Embora tivesse o domínio, não conseguia finalizar as jogadas,
muito em função da má atuação de Robinho. Quando Elano deu lugar a Geuvânio, o
Santos ganhou em velocidade. O Corinthians parecia cansado pela sequência de
jogos e não conseguia acompanhar o ritmo santista.
Tite foi muito mal. Pecou por
confiar demais em seu time e demorou para colocar sangue novo na equipe. Quando
o fez, mudou em posições que pouco fizeram efeito. Guerrero saiu com dores no
tornozelo para entrada de Love e Petros entrou no lugar de Renato Augusto.
Sheik que estava se arrastando em campo, permaneceu até o fim da partida.
Diante da incapacidade física, o alvinegro da capital não teve chances de
tentar a vitória.
Faltou ao Santos mais
efetividade. Embora jogasse melhor na segunda etapa, não fez Cássio trabalhar.
Com exceção ao gol, não houve nenhuma outra finalização em gol do time da
Baixada. Mesmo com dificuldades, o Peixe conseguiu enfrentar o Corinthians de
igual para igual, fato que poucos times conseguiram fazer nesse Campeonato
Paulista.
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