terça-feira, 20 de novembro de 2012

São Paulo x Nautico - Bem Vindo, Ganso! Adeus Lucas...

Bem amigos leitores do FCS, aproveitamos este feriado (folga da faculdade) para prestigiar um momento importante do futebol brasileiro. No maior publico do campeonato, o SPFC estreava Paulo Henrique Ganso, ou Maestro, como preferem os tricolores. Contrapartida, o jogo era o ultimo de Lucas no Morumbi (O São Paulo tenta jogar o segundo jogo das semifinais da Sul-Americana no estádio, mas a CONMEBOL marcou o jogo para o Pacaembu).
A chegada no Morumbi foi feita de forma tranquila, por volta das 15:30, o FCS já adentrava no estadio do Morumbi sem maiores complicações.
A festa feita pelos mais de 60 mil pessoas era contagiante, mas como eu já havia dito em outro post, volto a mencionar, a ligação que a torcida são paulina tem com os seus ídolos  supera até mesmo o amor pelo clube. Isso ficava evidente quando os gritos por Luis Fabiano eram mais fortes até do que o canto do hino do clube.
O jogador é elevado a outro nível quando atinge esse status no tricolor paulista. O próximo exemplo será PHG, não tenho duvida nenhuma de que ele voltará a jogar um futebol de alto nível  e será um Deus para a torcida.
Falando da partida, o São Paulo foi amplamente superior, dominou os 90 minutos. Sofreu com a retranca armada pela equipe pernambucana na primeira etapa. Jadson, Osvaldo e Fabuloso mal pegaram na bola. Cortez estava tímido no apoio, Denílson e Wellington se limitavam a marcar. O São Paulo ficou dependente das jogadas individuais de Lucas, que esbarrava na boa marcação do time do Náutico  O Náutico que era nulo ofensivamente, principalmente pelo fato de Kieza atuar como um meia esquerda, voltando para ajudar o sistema defensivo, ficando sem uma referencia para os contra golpes. A equipe abusou dos lançamentos para a velocidade de Rogério  Mesmo jogando mais recuado, Kieza infernizou a vida de Rafael Toloi. O baile foi tão grande, que Toloi nem voltou para a segunda etapa, deu lugar a Edson Silva.
A segunda etapa começou com o gol do Nautico, aos 3 minutos, Souza acertou uma bela cobrança de falta, contou com a colaboração de Ceni e abriu o placar no Morumbi. A torcida ficou atônita  parecia não acreditar que o Nautico poderia estragar a tarde perfeita, aguardada pelos são paulinos.
Mas Felipe, goleiro do Nautico queria participar da festa, aos 9 minutos, saiu jogando errado, lance perfeito para ser lembrado na festa, só não contava que ao mesmo tempo, Ganso pulava as placas de publicidade e se dirigia ao banco de reservas, por alguns segundos ,o jogo ficou em segundo plano, por alguns segundos, 62 mil pessoas se concentraram em uma figura fora de campo. Osvaldo aproveitou a falha de Felipe, invadiu a area e bateu cruzado, a bola pegou na zaga e voltou para ele, cruzar na medida para Luis Fabiano, empatar a partida e ferver o Morumbi.
A entrada de Ganso mudou a atitude do São Paulo. Cortez, Wellington, Denílson  Osvaldo, Paulo Miranda se soltaram e passaram a atuar mais no campo ofensivo. Ganso não dava mais do que dois toques na bola, na primeira jogada ofensiva rolou para Osvaldo bater de fora e Felipe fazer a defesa. A tecnica de Ganso, aliada a velocidade de Lucas, faziam com que o São Paulo fosse completo no plano ofensivo. E em uma jogada que começou com Ganso, teve Lucas como protagonista, e terminou no pênalti sofrido por Fabuloso, convertido por Ceni.
A tarde estava perfeita no Morumbi. A torcida comemorava um novo craque, os ídolos haviam marcado, o time ganhava o jogo e dava show. A parte triste era a despedida de Lucas, cada vez mais perto do PSG. O menino destruía  com chapéu, dribles e velocidade, fazendo os torcedores se perguntar se realmente valia a pena trocar aquilo por 100 milhões de reais.
Foi assim a tarde no Morumbi, sem nenhuma alusão ao Palmeiras, com um time ofensivo e um estadio lotado, como deve ser o futebol, que está morrendo no seu próprio país.
O lado triste fica pelo transporte para voltar, levar 2 horas para chegar em casa, morando proximo ao Morumbi, é realmente revoltante.

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