sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PERFIS DA VÁRZEA - ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA OURO PRETO

A série "Perfis da Várzea" chega ao seu segundo episódio. Hoje a série conta a história da Associação Esportiva Ouro Preto, time da Zona Sul de São Paulo.

O FCS foi até o CDC Caldeirão, conversar com o presidente e toda a diretoria do Ouro Preto. A origem, histórias engraçadas, parceiros, polêmicas... Tem muita coisa boa! Confira!


A.E Ouro Preto
Fundação: 06.10.1980
Bairro: Jardim Iporanga
Presidente: Edilson


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Entra presidente, sai presidente...

Palmeiras não define planejamento para 2014 e Paulo Nobre tem que correr contra o tempo para salvar o centenário.



Entra ano, sai ano e as coisas no Palmeiras não mudam. Entra presidente, sai presidente e nada muda. Não faz diferença ser o Mustafá, o Tirone ou Paulo Nobre.

O time amargou o segundo rebaixamento em dez anos e parece que não aprende. O Palmeiras não se organizou para fazer o projeto de reestruturação do seu departamento de futebol. Ficou  preocupado em ter um time que jogasse a Libertadores e não fizesse muito feio e se esqueceu de montar uma equipe sólida, não para a disputa da série B, mas sim para o ano do centenário.

É impossível não comparar o Palmeiras de 2013 com o Corinthians de 2008. A grande diferença entre os dois times é justamente a visão da diretoria. O Corinthians se preocupou em montar uma equipe em 2008 pensando em 2009.

Não à toa que o time venceu o Paulistão e a Copa do Brasil no ano seguinte, além de ser finalista da Copa do Brasil em 2008. O Palmeiras não tem um time forte, hoje. O Palmeiras fez uma palhaçada enorme com o Gilson Kleina. Essa história de renova ou não, propõe um salário 50% menor, presidente que deixava transparecer que queria outro treinador para o centenário, enfim, muitos erros primários cometidos pela diretoria. Embora eu acredite que o Kleina não deveria ser o treinador do Palmeiras para o ano que vem.

Agora querem fazer uma reforma financeira no ano do centenário. Me desculpem, mas não se faz centenário todo ano. Centenário é data especial e muito especial. Todos os esforços para ter o time mais forte possível tem que ser feito, nem que a dívida do clube aumente um pouco mais.

As contratações estão atrasadas. Até o momento nenhum jogador foi anunciado, apesar de o Lins estar quase certo na Academia. Mas o time precisa de muito mais do que tem hoje. O Palmeiras precisa de atores principais, estrelas. De coadjuvante está cheio. O Palmeiras precisa voltar a ser o campeão que foi no século XX, e não ser o time que foi rebaixado duas vezes no século XXI.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PERFIS DA VÁRZEA - Consideração Futebol e Samba

O FCS começa a exibir a partir de hoje uma série de reportagens que vai mostrar a história dos principais times amadores da cidade de São Paulo.

O "Perfis da várzea" começa pela Zona Sul. A cada semana, um novo time terá a sua história contada.

Para abrir a série, o Consideração Futebol e Samba, do bairro Campo Grande foi o escolhido.

O FCS foi até a casa do presidente Wagner Couto, fundador do time em 2002. Ele nos contou a origem do "Considera", histórias engraçadas, polêmicas do futebol de várzea, seus parceiros e muito mais.

Confira no Player abaixo




Consideração Futebol e Samba
Fundação: 16.06.2002
Bairro: Campo Grande, Zona Sul.
Presidente: Wagner Couto




23 de Novembro de 2012, o dia que a imprensa errou

A CBF anunciou a demissão de Mano Menezes no dia 23 de novembro de 2012. A imprensa inteira criticou a decisão do presidente José Maria Marin. O dia ficou marcado como o fracasso da seleção brasileira para a Copa de 2014.


Caros leitores do FCS, quase um ano após a demissão de Mano Menezes, Felipão cala a boca de todos e coloca o Brasil como o maior favorito para conquistar a próxima Copa do Mundo.

Embora o começo complicado, com derrotas e empates contra as melhores seleções do mundo, Scolari conseguiu dar identidade ao time canarinho, coisa que Mano não conseguiu em dois anos à frente da seleção.

A quebra do jejum contra a França, em uma apresentação convincente, foi o começo da reação do time. Mais do que isso, aquele jogo na Arena do Grêmio uniu time e torcida. A seleção tinha uma parte maior de jogadores que atuavam no futebol brasileiro. O maior jogador daquele time ainda estava jogando por aqui.

Neymar, independente de Mano ou Felipão, é o maior responsável por essa  evolução do time canarinho. A alegria, a habilidade, o modo como encara  o desafio de jogar pela seleção cativa os outros jogadores. Ele incita  aos demais a procurar jogar bonito.

A Copa das Confederações, marcada pela onda de protestos do povo brasileiro em todo o território nacional, selou o pacto entre seleção e torcida para conquistar a Copa no ano que vem.

O Brasil venceu a Copa das Confederações com 100% de aproveitamento. Venceu a Espanha, Itália e Uruguai. Campeã do Mundo, vice-campeã europeia e tetra campeã do mundo e o atual campeão da América do Sul, respectivamente. Acabou com o fantasma de que o Brasil não vencia as grandes seleções. Mais do que ganhar, o Brasil venceu com autoridade.

O trabalho de Felipão foi facilitado por Mano. A renovação cobrada por todos foi feita pelo antigo técnico. Felipão também conseguiu fazer o time brasileiro voltar a jogar um futebol mais alegre. Se durante quatro anos da Era Dunga o Brasil sempre foi competitivo, liderando as eliminatórias, vencendo a Copa das Confederações e a Copa América, a qualidade de futebol demonstrada deixava a desejar.

Temos que ser justos com o Dunga, ele não tinha um grupo muito bom. A safra que Mano colheu, que Felipão melhorou com alguns ajustes pontuais, é bem melhor que o time que Dunga tinha para jogar.

A vitória sobre o Chile fecha o bom ano da seleção. O time evoluiu muito desde o começo do trabalho de Scolari. Durante 2013 foram 19 jogos, com 13 vitórias, 4 empates e 2 derrotas. Um título conquistado.

Mais valioso do que a conquista da Copa das Confederações, o Brasil reconquistou o respeito do mundo inteiro. Reconquistou a torcida brasileira, reconquistou a forma brasileira de jogar futebol. Hoje temos um time competitivo, com padrão de jogo, com identidade e qualidade. Hoje temos um time com cara de campeão do mundo. 

Marin contrariou todo mundo e acertou. Felipão calou a todos, inclusive a mim, que era contra a troca e não achava que o Felipão era o nome adequado.

Depois de 8 anos voltamos a ser temidos, somos BRASIL de novo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A diretoria tricolor poderia ter feito diferente...

Time do Morumbi acertou em cheio com a promoção de ingressos no Brasileirão, conseguiu 68% a mais de público no estádio, mesmo arrecadando menos.


Caros leitores do FCS, amanhã é dia de Morumbi lotado.

Estará lotado, mas não será com o preço de campeonato brasileiro. O São Paulo vai cobrar R$ 40 pela arquibancada (mesmo preço do Paulistão), exceto no setor amarelo, que o preço se manteve nos R$ 10.

Aproveitando a polêmica dos preços abusivos que o Flamengo está cobrando pela final da Copa do Brasil, quero mostrar a minha indignação pelo preço cobrado pela diretoria tricolor.

Enquanto o time fazia a melhor campanha do Paulistão, não havia a preocupação em baixar o preço dos ingressos para atrair mais público.

A média de público do São Paulo no Paulistão foi de 14.558 torcedores por jogo. Para uma arrecadação total de R$ 4.908.593,00. Em 12 jogos como mandante, tem média de R$ 409.049,41 por partida.

No Brasileirão, com uma campanha ruim durante a maior parte do campeonato, a diretoria fez promoção dos ingressos, atraiu o torcedor que mais gosta do São Paulo para o estádio.

A campanha foi um sucesso. Aumento de 68% na presença de torcedores no estádio, mesmo com a campanha pífia. O ganho na parte "técnica", dentro do campo foi fundamental para o São Paulo sair da zona de rebaixamento para o melhor paulista classificado no Brasileirão.

Se a presença e publico subiu, o rendimento financeiro decaiu. Em 16 jogos, o São Paulo arrecadou R$ 5.436.273,00. Média de R$ 339.767,06 por partida. São R$ 69.282,35 por partida a menos para os cofres tricolores.

O que vale mais, o lado técnico ou o lado financeiro? Vale mais ter mais gente no estádio, que apoie o time, ou ter um povo mais "elitizado", que não produz o mesmo ambiente?

O São Paulo cresceu de produtividade, passou a ser o melhor paulista colocado no Brasileirão. Faz boa campanha na Sul-Americana. Pelo péssimo ano que a equipe teve, era de se esperar que os preços se mantivessem para a disputa continental.

Mas não. Como o time não precisa mais do apoio daqueles torcedores que não podem pagar a  mais para ir até o Morumbi, a diretoria volta a cobrar os preços "normais". Tira boa parte daquelas pessoas que sofreram e apoiaram o time durante todo o campeonato brasileiro do estádio.

O São Paulo preferiu o lado financeiro.

Infelizmente o futebol brasileiro continua sendo administrado por cartolas que exploram o seu torcedor. Nos momentos em que a equipe precisa de apoio, as promoções aparecem. Quando o time está para ser campeão, os cartolas exploram os seus torcedores.

A situação ainda é lamentável no nosso mundo do futebol.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O "pobre" campeão brasileiro de 2013

Caros leitores do FCS, último post antes da viagem do feriado prolongado, onde não vou poder postar nada.

O Cruzeiro é campeão brasileiro de 2013. Quem viu?

Ser campeão brasileiro já não significa muita coisa. Pensem do ponto de vista de exposição: o mercado está totalmente regionalizado. Reflita, quantos jogos do Cruzeiro campeão brasileiro você assistiu esse ano?

Nem na rodada que ele seria fatalmente campeão houve uma cobertura especial. O Cruzeiro campeão brasileiro só foi visto por Minas Gerais.

Mas a falta de exposição não é ruim apenas do ponto de vista de exposição do clube, patrocinadores, etc. A falta de exposição faz com que muitos cidadãos comuns tenham uma visão equivocada do time celeste.

O que mais ouço nas discussões de futebol com as pessoas comuns é que o Cruzeiro é um time de jogadores medianos, não tem ninguém de especial. É muito parecido com o que vivia o time do Atlético-MG, quando foi taxado antes da disputa do Brasileirão de 2012 como um time de renegados.

Ninguém tem a visão formada do time cruzeirense. Muitos pensam que o jogador está jogando a mesma bola do clube anterior, como por exemplo o Dagoberto. Muitos não viram o Dagoberto do Cruzeiro, eles analisam baseados no que ele apresentou no São Paulo e no Internacional. Mas o futebol de Dagoberto no Cruzeiro é melhor que apresentado nos últimos tempos de São Paulo e Inter.

"O Cruzeiro não tem ninguém de especial", frase típica de quem não tem Premiére. Se um time com Fábio, Dedé, Everton Ribeiro, Julio Baptista, Borges e Dagoberto não tem nada de especial, eu não sei mais nada de futebol.

Um time que conta ainda com gratas revelações como Mayke e Lucas Silva. Contou com um grande campeonato de jogadores medianos como o Egidio, Nilton e Ricardo Goulart. Ataque mais positivo, fazendo gol de tudo quanto é jeito, defesa sólida. Tem o craque do campeonato que é o Everton Ribeiro (apesar de eu achar que o Alex jogou mais bola), tem o melhor goleiro, melhor zagueiro, enfim a melhor equipe do campeonato com sobras, campeã com quatro rodadas de antecedência, não tem ninguém de especial?

Parece que ser campeão brasileiro representa cada vez menos...

Bom Senso, isso não pertence a CBF

Caros amigos do FCS, o bom senso definitivamente não pertence a CBF.

Querer punir com cartão amarelo a todos os jogadores que se recusarem a jogar, por causa de um protesto por melhorias nas condições de trabalho é o fim da picada.

Tudo bem que a CBF não é a única culpada pelos problemas do futebol brasileiro. Quem paga a conta tem uma parcela de culpa, ou seja, todos os patrocinadores. Os clubes tem uma parcela IMENSA de culpa nisso tudo.

Notem que até agora, nenhum clube se manifestou em apoio ao BSFC. O movimento é exclusivo dos jogadores.

Mas o assunto na CBF não é nem de longe o bom senso. A preocupação da CBF é com o saudoso Ricardo Teixeira. O ex-presidente teve a cara de pau de reclamar com o atual presidente, José Maria Marin e com o vice, Marco Pollo del Nero, que não poderiam ter marcado um amistoso da seleção em Miami, cidade onde reside, pois a imprensa iria perturbar a sua rotina.

É uma palhaçada sem fim.

Enquanto eles se preocupam com o bem estar de Teixeira,  o campeonato tem árbitros como o Alicio Pena, que não se preocupa em fazer lambanças com o apito, agora deu para falar idiotices aos jogadores. Como se a imagem dos árbitros já não estivesse ruim o suficiente.

Obs: Apoio a iniciativa do Bom Senso FC em tentar mudar a base do futebol brasileiro. As entidades responsáveis, ou seja, a CBF e patrocinadores já acenaram positivamente para as mudanças em 2015. É um começo. Acredito que o BSFC queira mudar muita coisa de uma vez e isso talvez não seja possível. Não é do dia para a noite que as mudanças acontecem. Acredito que deveriam brigar por cada tópico das propostas apresentadas por vez.Tem pensar primeiro em arrumar o calendário, quando este estiver solucionado, começar a brigar para ter o fair play financeiro e assim por diante. Quem muito quer, nada tem.

O Fim da era Tite

Treinador fica pouco mais de três anos a frente do clube e se tornou o segundo treinador com mais jogos no comando do Corinthians.


Caros leitores do FCS, foi anunciado o fim da era Tite no Corinthians.

O reinado durou pouco mais de três anos, com cinco títulos conquistados. Tite é o segundo treinador que mais jogos comandou o Corinthians, ele fica atrás apenas de Oswaldo Brandão.

Não vou ficar falando sobre as estatísticas do treinador.

Tite é para mim o melhor treinador que o Corinthians teve. Ganhou o que tinha que ganhar e com autoridade. Demonstrou muita competência e caráter durante essa passagem pelo Parque São Jorge. Deu ao Corinthians muito mais que a América, Tite deu ao Corinthians grandeza.

Grandeza pela forma que encarava os trabalhos, grandeza porque se preocupava apenas com o Corinthians e respeitava todos os seus adversários, do Chelsea ao Luverdense. Grandeza porque fez o Corinthians jogar um futebol de qualidade. 

Tite é o maior culpado pela sua saída do Corinthians. Ele ganhou tudo. E junto com os títulos vieram a acomodação de um elenco experiente, e o treinador não superou a acomodação. Mais do que isso, os clubes brasileiros não sabem manter os seus técnicos vencedores. 

Muricy sofreu isso no São Paulo, Felipão no Palmeiras, entre muitos outros. Manter Tite no comando do Corinthians e trocar todo o elenco  para o próximo ano é muito moderno para o futebol brasileiro, até mesmo para o Corinthians, que tenta ser o mais europeu dos clubes brasileiros.

É verdade que o Tite enrolou muito para tratar da renovação e deixou transparecer em alguns momentos o desgaste que sofria com os anos de clube. Adenor também quer sair, isso tem que ficar claro.

Acredito que mesmo com a chuva de críticas em cima dos cartolas sobre a falta de manutenção dos treinadores no Brasil, acredito que os treinadores não saibam ficar mais de três ou quatro anos à frente do mesmo time.

Que venha o Mano Menezes...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Violência na Europa! A grama deles não é mais verde que a nossa...

Episódio de violência na Itália e a gaiola da Turquia mostram o lado negativo da Europa


O fim de semana esportivo do Velho Continente enfim mostrou a sua outra face.

O episódio lamentável na terceira divisão italiana é o que há de mais grave no futebol. As ameaças da torcida organizada acabou com um jogo. E olha que eles nem foram ao estádio.

Mais do que acabar com o jogo, eles fizeram uma cidade entrar em pânico. O prefeito determinou que o jogo clássico, que não era disputado fazia 25 anos, tivesse apenas uma torcida. E não para por ai, ele ainda determinou que o transporte público fosse paralisado durante OITO horas, para evitar cenas de vandalismo.

Os dirigentes pediram demissão. TODOS. Não restou nenhum cartola nem para dar declarações após a partida.  Até a torcida adversária protestou, pedindo o seu dinheiro de volta.

Na Turquia, o velho e bom clássico entre Fener x Galatasaray foi realizado. E a torcida adversária presa dentro de uma gaiola, para sair viva do estádio. Lamentável.

Enquanto isso, chove de críticas ao futebol brasileiro e o futebol europeu é exaltado. Falam que nossas torcidas organizadas são facções criminosas, que deveriam sumir, que é o mal do futebol. Mas lá fora tem a mesma coisa e mesmo assim não vejo as mesmas críticas.

Isso me lembra que no semestre passado, na faculdade, tive a oportunidade de falar com o Coronel Marcos Marinho, atualmente na Federação Paulista de Futebol. Ele me disse que a Federação até quer lutar contra a violência nos estádios, mas falta apoio do código penal brasileiro para isso.

Enquanto isso não acontece, temos que nos conformar com as cenas de violência no futebol e perceber que a grama do vizinho não é tão verde assim.


domingo, 10 de novembro de 2013

No controle do Professor Tite não existe o quadrado!


Amigons, é impressionante a falta de vontade que o time do Corinthians tem em chutar a bola para o gol. Parece que no controle do Tite não existe o quadrado! 

Durante 90 minutos, o Corinthians finalizou apenas UMA vez no no gol de Diego Cavalieri, chute de Renato Augusto. Susto depois somente com uma cabeçada de Douglas para fora. O Corinthians insistia em cruzamentos na área, mesmo sem um centroavante lá dentro.

O Corinthians que gastou 50 milhões de reais em reforços para o ataque e nem assim consegue finalizar as jogadas contra um Fluminense totalmente fragilizado.

Parece que o Corinthians está mais preocupado em manter um esquema de jogo do que  fazer o resultado. As jogadas ofensivas estão conhecidas. As triangulações pelas beiradas estão manjadas. A falta do volante que infiltra é nítida. O Guilherme tem tanto medo de ir à frente que deixa o Ralf exercer essa função várias vezes e essa não é a dele.

Improvisar o Renato Augusto de centroavante é um pecado. O mesmo pecado de deixar o sem vontade Pato no banco e colocar o nulo Émerson Sheik. Romarinho está crescendo aos poucos, mas não consegue jogar sem um homem de referência. Douglas é outro que parece estar inspirado em noites de lua cheia.

De bom nesse time, apenas o sistema defensivo. Mas defesa não ganha jogo.

Tá na hora de achar o quadrado no controle do Professor Tite, ou será que está no momento de trocar de controle?

A Ponte Preta é o Brasil na Sul-Americana!

A Ponte Preta faz história em Buenos Aires e conquista o apoio da maioria dos brasileiros.


Logo mais é hora de a bola rolar pela 33ª rodada do campeonato brasileiro. Mas antes de mais uma rodada do campeonato brasileiro, quero falar sobre o feito histórico da Ponte Preta na última quinta-feira.

Ao longo dos anos nos acostumamos a ver os mesmos times chegando às fases decisivas. Por mais plural que seja o futebol brasileiro, comparando com os campeonatos lá fora, sempre tivemos cerca de 12 equipes dominando o cenário do futebol brasileiro. É de contar nos dedos as vezes que nenhum desses 12 times tenha chegado a decidir e não levado o título.

Torcer para esses clubes é uma grande moleza, já que não ficam muito tempo sem conquistar títulos e são os maiores vencedores do país. Difícil mesmo é torcer para um time que não conquistou nada importante em 113 anos de história.

Esses são os torcedores apaixonados da Ponte Preta. O que os cerca de mil torcedores que foram até a Argentina sentiram é algo muito mais intenso do que os corinthianos quando conquistaram o último Campeonato Paulista. Algo muito mais intenso do que os são paulinos com a conquista da última Sul-Americana.

A primeira vez a gente nunca esquece. E os milhares de ponte-pretanos jamais vão esquecer o que aconteceu no José Amalfitani.O que aconteceu em Buenos Aires não se explica. É mágica, só quem vive o futebol, só quem viu o jogo ao vivo conseguiu sentir. Não foi uma partida que a Ponte tenha brilhado tecnicamente nem taticamente. Mas brilhou o empenho, a garra, a entrega.

Do mesmo jeito que o Atlético-PR se uniu para dar o título da Copa do Brasil para o capitão Paulo Baier, a Ponte se uniu para fazer um papel digno para a sua torcida, na primeira competição internacional da história do clube.

Imagine a satisfação dos torcedores que foram até Buenos Aires. Eles esperaram 113 anos para participar de uma viagem internacional junto com a AAPP. E vemos torcedores de São Paulo e Corinthians reclamando que não vão à próxima Libertadores.

Agora a Ponte vai decidir uma vaga na final contra o São Paulo. Enquanto no Morumbi é apenas mais uma semifinal de um torneio internacional, é o jogo mais importante da história da Ponte Preta.

Davi contra Golias, um gigante contra um pequeno. Um time multicampeão contra um time que chega pela primeira vez.

Do mesmo jeito que o Brasil adotou o Atlético-MG na caminhada da Libertadores, agora é a vez de a Ponte Preta ter o apoio de toda a torcida do Brasil.

A Ponte Preta é o Brasil na Sul-Americana.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O FCS ESTÁ DE VOLTA!

Depois de 10 meses de paralisação, o FCS está de volta com novos projetos.

Após 10 meses de inatividade, o blog FCS está de volta com novos projetos. Além de falar sobre o futebol profissional, o blog vai fazer uma série de reportagens sobre os times do futebol amador da zona sul de São Paulo. Serão quase sessenta dias sem futebol no Brasil, entre Dezembro e Fevereiro, e nesse período, a cada duas semanas, um perfil de um time amador será apresentado;

 Para voltar a falar sobre o mundo do futebol, o FCS traz pela primeira vez uma entrevista. O entrevistado foi o jornalista Diego Viñas. Ele é pesquisador do museu do futebol, colunista da rádio Jovem Pan AM, além de ser o criador do site VARZEAPEDIA.COM; Agradecimentos pelo trabalho técnico realizado pelo Acácio Moura, além da contribuição do Marcelo Cardoso. Confira abaixo a matéria que realizamos com o Diego, depois da sua palestra sobre Jornalismo Esportivo, durante a "Semana de Comunicação", promovida pela Universidade de Santo Amaro.

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O FCS com Diego Viñas, durante a Semana de Comunicação, da Universidade de Santo Amaro.