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Palmeirinha e Nove de Julho decidem o título da Copa da Paz 2015

Não faltaram emoções nas semifinais da Copa da Paz 2015, neste sábado gelado em Paraisópolis. Pela primeira vez, o Palmeirinha consegue chegar a final da Copa da Paz, algo almejado pela equipe desde a 1ª edição da Copa. Para chegar até a final, o Palmeirinha dominou o jogo e venceu a equipe do Gangster por 2 a 0.


Já o Nove de Julho proporcionou fortes emoções para os seus torcedores. Com a metade do segundo tempo em andamento e o placar de 2 a 0 perante o Unidos do Morro, o Pitbull dava indícios de que levaria a classificação sem maiores sustos. Ledo engano.

O Unidos do Morro foi à luta, marcou dois gols, sendo o último aos 39 minutos do segundo tempo e levou a decisão para as penalidades. Na marca da cal, o Nove de Julho foi mais competente e faturou a vaga por 5 a 3.

Agora as duas equipes se enfrentam no próximo sábado, em horário a ser definido pela organização. Vale lembrar que os dois times buscam um título inédito. O Palmeirinha busca acabar com a sina de não se dar muito bem jogando no Paraisópolis, e o Nove de Julho de espantar o fantasma de perder outra final de Copa da Paz para um time do Paraisópolis - foi derrotado pelo Currião, na final da Copa da Paz 2014, nas penalidades.

FINAL

Data: 18/07/2015

Local: Arena Claro Palmeirinha

Palmeirinha/Paraisópolis x Nove de Julho/Casa Verde Alta

Disputa do 3º Lugar

Gangster/Vila Rica x Unidos do Morro

Confira os resultados das semifinais (11/07)

Palmeirinha/Paraisópolis 2x0 Gangster/Vila Rica

Nove de Julho/Casa Verde Alta 2 (5) x (3) 2 Unidos do Morro

Jardim Brasil arranca empate do Santa Cruz nos minutos finais

Por Caio Brito e Caique Silva

Domingo frio e com previsão de chuva. Tempo perfeito para estar em casa debaixo das cobertas. Não para quem saiu de casa e foi ao CDC Vila Rica, onde Santa Cruz (Jd. Sinhá) x Jd. Brasil fizeram o jogo de ida das quartas-de-final da Libertadores da Várzea.

Como mandante, obviamente a festa era toda da torcida do Santa, que mais uma vez deu um show e fez uma linda festa. Desde a apresentação da bateria até a entrada do time em campo.

O jogo

A partida começou com um desenho tático interessante. Os mandantes iniciaram com uma movimentação constante entre os três homens da frente (Alison, Fernando e Eré) enquanto os visitantes fechavam bem os espaços na defesa e apostavam nos contra-ataques.

Aos seis minutos, após disputa na área do Jd. Brasil, Fernando, mesmo caído quase abriu o placar, no primeiro lance de perigo da partida.

Foto: Caique Silva/Blog FCS

Mancuso respondeu imediatamente com chute de fora da área. Mas Fofão estava bem posicionado e segurou tranquilamente.

Sete minutos depois, quase surgiu o lance que poderia ter escrito uma historia diferente para o confronto.

Aproveitando o descuido da defesa, Caetano lançou Pistafa pela esquerda. O atacante saiu cara a cara com Fofão, mas perdeu o gol. O goleirão do Santa Cruz fechou bem o angulo e evitou o pior para equipe da casa.

A resposta veio aos 20. Japonês descolou lançamento para Eré pela esquerda. O camisa 16, de costas para o gol, deu um lindo passe de primeira para Alison, que invadiu a área e bateu firme na saída do goleiro Du. Santa Cruz 1x0. Para delírio da torcida que lotou o C.D.C Vila Rica.

Na sequência, quase o segundo. Fernando fez ótima jogada individual pela direita e cruzou rasteiro para entrada da área. Alisson emendou de primeira, mas pegou mal na bola.

Após o gol, o Santa recuou e as equipes foram para o intervalo com a time do jardim brasil ditando o ritmo do jogo.

A segunda etapa começou com uma mudança tática na equipe da zona norte.

Foto: Caique Silva/Blog FCS

O lateral Alex foi deslocado para a meia e Ivan ocupou o seu lugar pelo lado esquerdo. A intenção era aproveitar os espaços oferecidos pela equipe do jardim sinhá, e fortalecer ainda mais o setor de criação, já que o camisa 9 vinha sendo a principal arma ofensiva da equipe.

A estratégia foi suficiente para manter a equipe do jardim brasil com o controle do jogo. Porem as oportunidade para empatar a partida não apareceram. Percebendo isso, o técnico Robson tentou mudar esse cenário colocando Raspadinha, o talismã do JB.

O camisa 7 ocupou a vaga de Hugo e entrou com a missão de tornar o ataque da equipe tricolor mais incisivo, e assim transformar a posse de bola em chances clara de gol.

Por outro lado, a equipe do Santa parecia administrar o resultado. A impressão era que a equipe da zona leste estava satisfeita com a vantagem mínima conquistada no 1° tempo. Sua única arma para os 35 minutos finais foram os contra golpes.

O técnico Binho tentou mudar a postura de seus comandados alterando seus atacantes. Fernando e Eré deram lugar para Everton e Clodoaldo. Porem os atletas que saíram do banco não conseguiram incomodar a defesa adversaria.

O resultado de 1x0 parecia que iria persistir até o apito final da partida. Nenhuma chance de perigo foi criada na etapa final. No geral, o nível técnico do segundo tempo ficou muito abaixo do esperado.

Mas aos 33 veio o premio para equipe que pelo menos buscava o ataque.

Raspadinha fez linda jogada individual pela direita e bateu o cruzado. Fofão fez a defesa parcial, mas espalmou nos pés do Edu Bala. O atacante apensas escorou para o gol vazio. Era o empate dos visitantes. Que ainda teve a chance de virar a partida.

Aos 37, o predestinado Raspadinha, de cabeça, quase fez de cobertura. Fofão fez milagre e evitou o pior para equipe do Santa.

Agora no jogo de volta, o Santa precisa vencer ou empatar fazendo mais de um gol para ficar com a vaga. O 1x1 leva o confronto para os pênaltis.

FICHA TÉCNICA

Santa Cruz 1x1 Jardim Brasil
Local : CDC Vila Rica

Santa Cruz: Fofão; Rodrigo, Lucas, Adilson e Japonês ( Kaue); Tite, Pantera (Adriano) e Silas; Fernando (Everton), Alisson e Eré (Clodoaldo) -  Técnico : Binho.

Jardim Brasil : Du; Paulinho, Churrus, Carlinhos e Alex; Caetano, Mancuso, Ivan e Hugo (Raspadinha); Edu Bala e Pistafá – Técnicos : Robson/Cassiano.

Gols: Alisson (Santa Cruz) e Edu Bala (Jardim Brasil)

Cartões : Amararelos ; Rodrigo, Pantera (Santa Cruz) ; Caetano e Edu Bala (Jardim Brasil)

Arbitragem: Mario Jr.
Aux 1: José Roberto
Aux2 : Cristiniano Reis

Caju marca duas vezes, Nove de Julho passa pelo Só Quem É e avança às semifinais

Nove de Julho e Só Quem É fizeram o último jogo das quartas-de-final da Copa da Paz 2015. Já sabendo que o vencedor enfrentaria o Unidos do Morro nas semifinais, as duas equipes procuraram o gol desde o início,para conseguir a vantagem e explorar os contra-ataques.

O jogo

O primeiro tempo começou com muita disputa no meio campo, sem que nenhuma das equipes conseguisse furar o bloqueio adversário e criar alguma chance de gol. Com poucos espaços, coube as duas equipes arriscarem de longe para tentar abrir o placar.

O Só Quem É foi o primeiro a tentar, aos cinco minutos. Edson recebeu na entrada da área e arriscou de perna direita, a bola saiu à esquerda do goleiro Felipe.

Foto: Luciana Leal

O Nove de Julho respondeu logo em seguida e de forma contundente. O zagueiro Gilson, do Só Quem É cobrou errado o tiro de meta (sim, o goleiro estava sem condições), a bola sobrou para o ataque do Nove de Julho, que teve tempo para trabalhar a bola. Em boa triangulação, Tatu ajeitou dentro da meia-lua e deixou fácil para Caju, que deu um tapa na bola, colocando a redonda no canto direito do goleiro. Nove de julho na frente, 1 a 0.

O gol deu mais confiança ao time do Nove de Julho, que passou a controlar o jogo. Aos 12, Caju bateu falta da direita, a zaga afastou e o rebote foi do próprio Caju. O meia invadiu a área pela direita e bateu cruzado, a bola passou na boca do gol e se perdeu pela linha de fundo.

O jogo prometia que prometia esquentar, esfriou totalmente. Com muita luta de ambas as equipes, as defesas se sobressaíram e o primeiro tempo terminou sem mais nenhum lance de perigo.

Inconformado com a arbitragem, o camisa 9 do Só Quem É, Leonardo, passou do ponto na reclamação e foi expulso pelo árbitro. Menos mal para o Só Quem É, já que ele era apenas um reserva e não deixou a equipe com um jogador a menos em campo.

Na volta para o segundo tempo, o Nove de Julho procurou manter a vantagem e esfriar o ímpeto do Só Quem É. Nenhuma das duas equipes criou nenhuma chance de gol no começo do segundo tempo, que se arrastava morno.

Só com 13 minutos jogados, que  alguém levou perigo, e foi novamente o Nove de Julho. Tatu arriscou da entrada da área e a bola saiu tirando tinta da trave direita do goleiro Antônio.

Com 19, Válter foi na linha de fundo e cruzou rasteiro, o goleiro Antônio tentou cortar o cruzamento, mas acabou espalmando para o meio da área. O goleirão se levantou e dividiu a bola com o atacante do Nove de Julho. Na sobra, Lelê bateu prensado com a zaga, jogou por cima e perdeu grande chance de ampliar o marcador.

Caju, autor dos dois gols. Foto: Luciana Leal

O que já estava complicado para o Sò Quem É, ficou praticamente impossível aos 22 minutos. Daniel, do Só Quem É, perdeu disputa pelo alto com o zagueiro Kauê. Na queda, o camisa 20 pisou no zagueiro e não foi perdoado pelo árbitro. Cartão vermelho erguido e o Só Quem É estava com 10 jogadores em campo.

O ritmo que já era morno, ficou ainda mais frio, com a vantagem numérica e no placar do Nove de Julho. A chuva que caia no Paraisópolis também não ajudava e o Pitbull passou a administrar o resultado.

Mais preocupado em ficar com a posse de bola e manter o Só Quem É afastado de Felipe, o Nove cozinhou o jogo tocando a bola de um lado para o outro. Quando o placar parecia definido, deu tempo para Caju aparecer mais uma vez.

O camisa 10 aproveitou rebote na entrada da área e de perna direita, fuzilou o goleiro Antônio e deu números finais a partida. 2 a 0 para o Nove de Julho, dois gols de Caju e o passaporte para a semifinal carimbada, para pegar o Unidos do Morro, no próximo sábado, dia 11, às 16h30.

Ficha Técnica

Nove de Julho 2x0 Só Quem É

Local: Arena Claro Palmeirinha

Nove de Julho: 12-Felipe, 02- Caio, 03-Kauê, 04-Anselmo e 06- Válter; 05-Ferradura (17-Willian), 07-Baiano (23-Kauê), 08-Romerito e 10-Caju; 09-Tatu e 19-Duílio (11-Lelê). Técnico: Ederson Araújo. Reservas: 01- Luiz, 22 Wellington e 24-Padovani.

Só Quem É: 01- Antônio, 02-Clóvis,03-Eduardo, 04-Gilson e 17-Charles; 14-Everton, 08-Matheus, 07-Jefferson (20- Daniel) e 10- Willlian; 11-Edson e 21-Johnny. Técnico: Edson. Reservas: 13-Alef, 06-Antônio, 05- Evenivaldo, 09-Leonardo e 12- Luiz Paulo

Gols: Caju (2) aos 7'/1ºT e aos 32'/2ºT

Cartões Amarelos 
Só Quem É: Clóvis, Eduardo, Gilson, Antônio e Edson.
Nove de Julho: Caju, Caio, Válter, Ferradura e Kauê.

Cartões vermelhos - Só Quem É: Leonardo e Daniel

Árbitro: Tiago Mattos
Assistente 1:  Miguel Ângelo
Assistente 2: Benedito Jesus

Ratatá vira para cima do Tutu e abre ótima vantagem

Ratatá vira o jogo e leva boa vantagem

No último domingo (05), o Ratatá, de Heliópolis, foi até o Jardim Iporanga para enfrentar o Tutu, pelas quartas de final da Libertadores da Várzea.  A equipe do Tutu saiu na frente no primeiro tempo, porém, na segunda etapa o time do Heliópolis virou e conseguiu uma boa vantagem para a partida de volta.

Foto: Diego Cunha / Blog FCS

O jogo

Em um primeiro tempo com chuva e muito truncado, as duas equipes brigaram pela bola no meio campo e as chances de gols foram escassas.

Com uma chegada para cada lado, o Tutu conseguiu abrir o placar com Luiz Thiago. Após cruzamento, ele completou para o gol e deu a vantagem no marcador para a equipe da casa.

Foto: Diego Cunha / Blog FCS

Precisando virar o jogo, o Ratatá ainda teve um jogador expulso: Lucas Henrique recebeu o cartão vermelho no banco de reservas, antes mesmo de entrar em campo.

O Ratatá, em desvantagem no placar, se viu obrigado a se lançar no ataque. Até que aos 18 minutos do segundo tempo, Bruno fez jogada individual pela direita e chutou rasteiro de fora da área, a bola foi no canto direito e entrou por baixo do goleiro Maxwell.

A virada veio cinco minutos depois, após boa jogada de Diego pela esquerda, Lucas recebeu passe na intermediária e bateu sem chances para o goleiro.

Após ficar atrás do placar, o Tutu só teve uma chance para conseguir o empate. Aos 32 minutos, Julio César cobrou falta da meia lua e Francisco fez ótima defesa a meia altura.

Com a derrota, o Tutu precisa vencer o jogo por dois gols de diferença em Heliópolis para avançar para a semifinal da Copa Libertadores da Várzea. Já o Ratatá pode perder por 1 a 0 que ainda assim garante a vaga. Um novo 2x1 leva a decisão para os pênaltis. 3x2 em diante classifica o time do Iporanga.  

Ficha Técnica:

Tutu 1x2 Ratatá

Campo: CDC Caldeirão do Iporanga

Tutu: 1- Maxwell, 2- Samuel, 3- Ítalo (15- Beijamin), 4- Anderson, 5- Éder, 6- Alex,7- Vinicius, 10- Julio César, 11- Luiz Thiago, 20- Nilton, 21- Danilo. Treinador: Fábio.

Ratatá: 12- Francisco, 2- Reinaldo, 3- Neilson (19- Bruno), 4- Nilton, 6- Vanderson, 8- Lucas, 10- Danilo (17- Paulo), 11- Diego, 13- Jurandir, 15- Lucas Henrique, 16- Paulo Sérgio. Treinador: Maurício.

Cartões Amarelos: Samuel e Éder (Tutu); Lucas, Paulo e Bruno (Ratatá)

Cartão Vermelho: Lucas Henrique (Ratatá)

Árbitro: Émerson Duarte
Assistente 1: Alexandre Santos de Barros
Assistente 2: Róbson Thiago da Silva
Representante: Amarildo Sidney dos Santos

Palmeirinha vence o Bate Fácil e está na semifinal da Copa da Paz

De virada, a equipe de Paraisópolis levou a partida por 3x1 e está de volta à semifinal após cinco anos

Por Leandro Olovics

Um sábado chuvoso com muito vento e muito frio. Dia ideal pra ficar embaixo das cobertas, comendo pipoca, tomando um chocolate quente e vendo filme, na maior paz. Porém, teve gente que preferiu outra maneira de ir em busca da Paz; meter a chuteira no pé e pelejar. No último sábado, dia 4 de julho, Bate Fácil e Palmeirinha se enfrentaram na Arena Paraisópolis, valendo a primeira vaga nas semifinais da Copa da Paz 2015. O time da casa venceu o alvirrubro de Embu das Artes por 3x1, e segue na luta pelo título inédito.

A homenagem antes do jogo

Antes do início da partida, um minuto de silêncio em respeito ao ilustre torcedor do Palmeirinha, Zé Doido. Zé faleceu durante a semana, e lá do céu viu seu amado Palmeirinha vencer o jogo.

Palmeirinha em luto. Foto: Luciana Leal

Primeiro tempo

Do primeiro ao último minuto, o jogo mostrou bastante agitação. Não houve chuva, vento ou frio o suficiente para diminuir a fome de vitória daqueles guerreiros. Logo aos 6’, o camisa 11 do Palmeirinha, Jorge, arriscou um chute de longe para a fácil defesa do goleiro do Bate Fácil, Adilson. Dois minutos depois, a resposta do time visitante. Danilo Conceição fez a recepção do cruzamento e mandou uma bola rasteira, levando perigo ao Palmeirinha.

E como já diz aquele velo ditado: água mole em pedra dura fura de tanto que bate. E Bate Fácil! Aos 11 minutos, Uochington cobrou escanteio da direita, Fumaça furou e a bola desviou nas costelas de Sassá e foi contra o patrimônio. O árbitro deu o gol para o camisa 10 do Bate Fácil. Visitantes na frente, 1x0 em cima do Palmeirinha.

Os times atacavam a todo tempo, com jogadas bem criadas pelas laterais e poder ofensivo. Aos 18’, o empate do alviverde. Cobrança de escanteio + uma tentativa frustrada da zaga do Bate Fácil para afastar a bola = bola no ar e voleio do camisa 19 do Palmeirinha, Fumaça. Bola na rede e placar empatado. Bate Fácil 1x1 Palmeirinha. E até o fim do primeiro tempo, as equipes buscaram o gol por jogadas rasteiras e aéreas. Fim dos primeiros 35 minutos.

A segunda etapa: a 35 minutos da semifinal

O segundo tempo começou como o primeiro; frio e eletrizante. Três minutos foram o suficiente para o primeiro ataque do Bate Fácil acontecer. Um cruzamento de Danilo Conceição, afastado por Thiago Santos, camisa 15 do Palmeirinha.

Foto: Luciana Leal

O que viu na segunda metade do jogo fui um domínio do time da casa. O Palmeirinha se impôs no jogo, mostrando habilidade no jogo aéreo e em bolas rasteiras, apertando a marcação ao Bate Fácil. A equipe visitante também tentava criar jogadas, sem muito sucesso na finalização. E o resultado saiu mais pro fim do jogo, aos 28 minutos. Após uma bola rebatida pela meia direita, o camisa 7 do Palmeirinha, Joelson, arriscou um petardo e a bola encontrou o ângulo esquerdo no alto, sem chance pro goleiro. Era a virada do time da casa.

Mesmo com a virada, o Palmeirinha continuou atacando e aos 34’, Rodrigo Meira, camisa 8, mandou de longe sem muita pretensão. A bola bateu no travessão e morreu na rede, selando a classificação do time da casa para as semifinais.

A última apitada aos 39’ deu fim à partida que levou o Palmeirinha de Paraisópolis novamente a semifinal da Copa da Paz; fato que não ocorria desde 2010. E que com certeza, deixou Zé Doido muito feliz onde ele estiver.

Ficha Técnica – Bate Fácil 1x3 Palmeirinha

Bate Fácil (Embu das Artes)

1 – Adilson Aguero, 2 – Danilo Conceição, 3 – Cícero, 5 – Ivanor, 6 – Gui Hebany,7  – Guilherme Silva, 9 – Danilo, 10 – Uochington, 11 – Reinaldo, 12 – Luiz Tiago, 13 – Devison, 15 – Rodrigo, 16 – Luciomar, 19 – Paulo Henrique, 22 – Antônio Alves.

Técnico: Adilson Ribeiro

Palmeirinha (Paraisópolis)

1 – Wanderley, 2 – Felipe, 3 – André Lima, 4 – Emerson, 5 – Ives, 6 – Paulo Leandro, 7 – Joelson, 8 – Rodrigo Meira, 9 – Simon, 10 – Cristiano, 11 – Jorge, 15 – Thiago Santos, 16 – Saulo, 18 – Jorge Luiz, 19 – Fumaça, 20 – Luiz Augusto, 21 – Valquimar, 29 – Juninho, 30 – Nilson.

Técnico: Bruno Melo

Árbitro: Marcelo Ribeiro

Assistente 1: William Costa

Assistente 2: Miguel Ângelo

Mesária: Dayane Tavares

Substituições

Bate Fácil

Saíram: 11 – Reinaldo e 5 – Ivanor

Entraram: 19 – Paulo Henrique e 15 – Rodrigo

Palmeirinha

Saíram: 30 – Nilson, 7 – Joelson e 11 – Jorge

Entraram: 20 – Luiz Augusto, 21 – Valquimar e 9 – Simon

Cartões Amarelos

Bate Fácil

2 – Danilo Conceição e 13 – Devison

Palmeirinha

6 – Paulo Leandro

Gols

Bate Fácil

10 – Uochington

Palmeirinha

19 – Fumaça, 7 – Joelson e 8 – Rodrigo Meira

Nos pênaltis, Unidos do Morro vence o Interpânico e avança para a semifinal

Por Eduardo Suguiyama

Em partida valida pelas quartas de final da Copa da Paz, o Unidos do Morro venceu o Interpânico nos pênaltis, o jogo foi emocionante, bastante disputado e foi decidido nos minutos finais, o Unidos do Morro conseguiu o segundo gol de empate aos 33 minutos do segundo tempo. Após o empate em 2 a 2 no tempo normal, nos pênaltis o Morro confirmou todas suas cobranças e conseguiu sua segunda classificação na marca do cal.

O jogo

Foto: Luciana Leal

O jogo começou bastante disputado no meio de campo, com o campo molhado e a bola correndo mais as melhores jogadas eram de bolas paradas, o Unidos do Morro teve a primeira chance após uma cobrança de falta cobrada pelo seu camisa 10, Aurélio bateu forte, mas viu o goleiro Arthur espalmar para escanteio.

Na sua primeira chegada, também em cobrança de falta,o Interpânico aproveitou e guardou, em cruzamento da ponta direita, Henrique antecipou o goleiro Robson do Morro e abriu o placar. Com o gol o Interpânico ganhou moral no jogo e teve a chance de ampliar o placar aos 33 minutos com um bom chute de Rodolfo da entrada da área, a bola caprichosamente bateu no pé da trave e não entrou.

2º tempo

O segundo tempo foi completamente diferente, o Unidos do Morro voltou com força total e com menos de 10 minutos de jogo já havia criado pelo menos três oportunidades de empatar o jogo, mas seus atacantes não estavam com a pontaria em dia. Até que aos 12 minutos, após tanto insistir o Unidos do Morro conseguiu chegar ao empate, após uma boa jogada pela direita a bola foi cruzada na área e passou por toda sua extensão até encontrar livre Igor, que só teve o trabalho para empurrar a bola para dentro do gol.

Gol que deu a classificação para o U. do Morro Foto: Luciana Leal

Após o gol sofrido o Interpânico deixou a retranca e voltou a atacar e aos 28 minutos em uma roubada de bola do atacante Jean Gustavo, a bola sobrou para o camisa 10, que chutou cruzado alto e venceu o goleiro, após marcar o gol o jogador comemorou tirando a camisa e acabou sendo expulso, já que ele já tinha um cartão amarelo.

Com um mais e perdendo o jogo o Unidos do Morro foi para o abafa nos últimos minutos e faltando 2 minutos para o fim o Morro conseguiu o empate, após cobrança de falta o atacante David antecipou o goleiro Arthur para empatar o jogo e leva-lo para os pênaltis.

Pênaltis

Nos pênaltis o Morro acabou confirmando todas suas cobranças, todas foram batidas com perfeição, como manda o manual, no alto e no canto superior, o que dificulta para o goleiro. As cobranças do Interpânico também foram boas, os cobradores conseguiram deslocar o goleiro, porém, uma infelicidade na cobrança de Francisco Alcione fez com que a bola caprichosamente batesse na trave e não entrasse. Com o pênalti perdido pelo Interpânico, o Unidos do Morro acabou se classificando para as semifinais e enfrentará o Nove de Julho.

Ficha Técnica:

Interpânico (3) 2 x (5) 2 Unidos do Morro

Campo: Arena Claro Palmeirinha

Interpânico: 1- Arthur Rangel, 2 - Michel, 4 - Daniel, 5 -Jonathas Araújo, 6 - Daniel Ribeiro 8 - Danilo Giovani, 7 -Gustavo, 10- Papa-Léguas 9 - Leandro (23 - Jean Gustavo), 11 - Henrique, 12 - João Alberto, 17 - Rodolfo,  25 -Manuel, 26 - Adeleon Jr (27 - Francisco Alcione) . Treinador: João Alberto

Unidos do Morro: 1- Robson, 2- Dawerson, 4 - Alex Soares, 5 Anderson, 6 - Igor, 7- Emerson (19 - David), 9 - Rafael, 10- Aurélio, 11- Alex Sandro, 12 - Weslley, 18- Emerson Fernandes, 20- Thiago, 22 - Éder, 25 - Henriquielli

Gols: Henrique, aos 21'/1T  (Interpânico), Igor 12'/2T (Unidos do Morro), 10 28'/2T (Interpânico), David 33'/2T. (Unidos do Morro).

Cartões Amarelos: Danilo Giovani, 10, Rodolfo (Interpânico); David (Unidos do Morro).
Cartão Vermelho: 10 (Interpânico)

Árbitro: Marcelo Ribeiro
Assistente 1: Benedito Santana
Assistente 2: Miguel Ângelo
Representante: Dayane Tavares