terça-feira, 26 de novembro de 2013

Entra presidente, sai presidente...

Palmeiras não define planejamento para 2014 e Paulo Nobre tem que correr contra o tempo para salvar o centenário.



Entra ano, sai ano e as coisas no Palmeiras não mudam. Entra presidente, sai presidente e nada muda. Não faz diferença ser o Mustafá, o Tirone ou Paulo Nobre.

O time amargou o segundo rebaixamento em dez anos e parece que não aprende. O Palmeiras não se organizou para fazer o projeto de reestruturação do seu departamento de futebol. Ficou  preocupado em ter um time que jogasse a Libertadores e não fizesse muito feio e se esqueceu de montar uma equipe sólida, não para a disputa da série B, mas sim para o ano do centenário.

É impossível não comparar o Palmeiras de 2013 com o Corinthians de 2008. A grande diferença entre os dois times é justamente a visão da diretoria. O Corinthians se preocupou em montar uma equipe em 2008 pensando em 2009.

Não à toa que o time venceu o Paulistão e a Copa do Brasil no ano seguinte, além de ser finalista da Copa do Brasil em 2008. O Palmeiras não tem um time forte, hoje. O Palmeiras fez uma palhaçada enorme com o Gilson Kleina. Essa história de renova ou não, propõe um salário 50% menor, presidente que deixava transparecer que queria outro treinador para o centenário, enfim, muitos erros primários cometidos pela diretoria. Embora eu acredite que o Kleina não deveria ser o treinador do Palmeiras para o ano que vem.

Agora querem fazer uma reforma financeira no ano do centenário. Me desculpem, mas não se faz centenário todo ano. Centenário é data especial e muito especial. Todos os esforços para ter o time mais forte possível tem que ser feito, nem que a dívida do clube aumente um pouco mais.

As contratações estão atrasadas. Até o momento nenhum jogador foi anunciado, apesar de o Lins estar quase certo na Academia. Mas o time precisa de muito mais do que tem hoje. O Palmeiras precisa de atores principais, estrelas. De coadjuvante está cheio. O Palmeiras precisa voltar a ser o campeão que foi no século XX, e não ser o time que foi rebaixado duas vezes no século XXI.

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