terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sobre a terra dos livres e o lar dos corajosos

Dia 1º de Fevereiro será o Dia D da National Football League – por Leandro Olovics


É uma frase do ‘The Star-Spangled Banner’, o hino nacional dos Estados Unidos da América, que intitula meu texto de hoje. E tenho que ser sincero com vocês, senhores leitores: não estou fazendo o mínimo de esforço para ser técnico, ou tático. Bato cada caractere deste teclado não só com os dedos, mas também com o coração.



Com o coração de alguém que acompanhou a NFL desde a primeira rodada. Eu lembro muito bem: o dia era 4 de setembro de 2014, uma quinta-feira. O atual campeão Seattle Seahawks enfrentou o Green Bay Packers em casa. E os Hawks estrearam a nova temporada bem, 36 a 16 em seu primeiro placar no ano.
E as rodadas foram passando. Tão rápido que quando me dei conta, os doze escolhidos para os playoffs já estavam classificados. Pisquei, estávamos nas finais de conferência (onde Hawks e Packs se enfrentaram novamente em um jogo épico). Pisquei outra vez, e o time de Michael Irvin venceu o de Chris Carter no Pro Bowl, que teve Matthew Stafford e J.J. Watt como os melhores jogadores da partida.

E o dia do Super Bowl é um grande paradoxo. É um dia que torcemos para que chegue logo, mas quando chega, já dá aquela saudade dos jogos. De fevereiro até setembro tem chão, e quem mais sofre com isso? Nós, os órfãos da NFL.

Nossa única torcida agora é para que o Super Bowl XLIX seja memorável, entre para a história, e que seja acima de tudo, inesquecível. Independente de quem será o Campeão, os fãs de verdade já estão ansiosos. Ou melhor, os fãs de verdade são ansiosos. Ansiosos por jogadas surpreendentes, por placares impressionantes e por um jogo recheado de raça e vontade de vencer.


O Super Bowl é o adeus da temporada que passou, e o cartão de visitas para a próxima. Mais um paradoxo! E enquanto a nova temporada não começa, nós, fãs, esperamos. Cada vez mais ansiosos!

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