quinta-feira, 19 de março de 2015

Gallo fuerte y vengador

Galo supera altitude, quebra tabu e conquista primeira vitória na Libertadores – Caíque Silva


Em um jogo de muito toque de bola, marcação forte e poucas chances de gols, Lucas Pratto fez o único gol da partida em sua única finalização.

Diferente do que se esperava, os 15 primeiros minutos de jogo foram de domínio do Atlético-MG, que pressionava, marcava em cima e tinha a posse bola. Depois dos 15 minutos, o Santa Fé equilibrou a partida e ambas as equipes deixaram de criar grandes chances de gol. O jogo a partir dali começava a se resumir em marcação forte e muito toque de bola, mas com pouca efetividade.



Pelo lado do Atlético, vale destacar as boas atuações de Edcarlos, Jemerson e Marcos Rocha, que pararam qualquer tentativa de ataque dos colombianos. O Galo jogou de igual pra igual até o momento que a parte física começou a dar rumo ao restante do jogo. Foi aí que o Santa Fé passou a ter as melhores chances. O time colombiano voltou para o segundo tempo melhor, tendo a iniciativa do jogo, mas nada tão incisivo que pudesse levar os donos da casa ao gol.

No momento em que Levir Culpi iria substituir Cárdenas e Lucas Pratto por cansaço, ocorreu o escanteio em que se originou o gol da equipe. Por ironia do destino, Cárdenas cruzou e Pratto cabeceou firme para o fundo da rede, fazendo o primeiro gol do Atlético na competição. Maicosuel, que iria substituir o camisa 9, voltou para o banco.

O Galo, a partir de seu gol, passou a chamar o Santa Fé para cima. Um erro que poderia ter custado caro, uma vez que o desgaste físico era evidente no desempenho da equipe. Maicosuel enfim entrou para dar mais mobilidade ao time nos contra ataques. Justamente nos contra ataques onde os mineiros tiveram as chances de ampliar, mas perderam muitos gols. O placar de 1x0 para os visitantes se manteve até o fim do jogo.


O Atlético-MG além de conquistar sua primeira vitória, se consagrou como o único brasileiro a vencer o Santa Fé na Colômbia, quebrou um tabu de 17 anos sem ganhar no país e um jejum dos colombianos de 35 anos sem derrota para estrangeiros jogando em casa.

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